OS CINCO SENTIDOS E A CASA

Os aspectos sensoriais e suas interações modulam a percepção de aconchego e decodificam o conforto no lar. E aí é que entra a importância dos cinco sentidos na casa.
O olfato nos manipula porque os cheiros e aromas são processados no nosso cérebro, que recebe os estímulos vindos, por exemplo, pela
aromaterapia, óleos essenciais, aroma das flores do vaso, do chá de capim-limão, o couro do sofá, o cheirinho do bolo saindo do forno…
Audição é um sentido que merece atenção não somente pelo estímulo vindo dela, que pode ser pela música tocada em casa e sons de pessoas que vivem nela, como de risadas das crianças e conversas da família. Mas o cuidado com a acústica no interior dos ambientes, para que o morador não seja afetado com a poluição ambiental vinda de ruídos externos.
Visão, este sentido não funciona sem a luz. Aproveitar a luz natural do dia vinda de aberturas e janelas é fundamental para a saúde e para as tarefas diurnas. Casas que recebem a luz natural em maior abundância melhoram a produção de melatonina dos seus moradores e, portanto, a qualidade das suas noites e influenciam positivamente nos seus estados de espírito.
Paladar é um dos sentidos mais aguçados do ser humano e que pode ser estimulado no cotidiano da casa com preparo das comidas em família. Degustar os alimentos apreciando seus sabores, doce, salgado, amargo, na família geram momentos que ficam na memória e que remetem a experiências vividas. Não é à toa que a cozinha é o coração da casa, ali que acontece a mágica dos momentos de degustação dos sabores.
Tato, este sentido é o mais suscetível as sensações sinestésicas, como quando tocamos em texturas como a madeira, o tecido aveludado, a pedra…cada textura vibra em uma frequência, tudo muito sutil e que as vezes nem percebemos conscientemente, mas nosso cérebro sim. Por isso a importância de trazer para o interior da casa, os elementos naturais pois eles guardam familiaridade com a nossa própria essência.
A casa é uma extensão de nós mesmos.

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